GRIPE AVIÁRIA - IMA vistoria propriedades em Mateus Leme
Técnicos já aram por mais de 300 unidades e reforçam importância do cadastramento de animais

Para proteger o plantel avícola mineiro e reforçar a vigilância sanitária, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) intensificou as ações de biosseguridade no município de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, após a confirmação de um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em um cisne-negro.
Conforme divulgado pelo Instituto, fiscais agropecuários-médicos veterinários e fiscais assistentes estão realizando uma varredura sanitária em um raio de três quilômetros do local onde a ave silvestre foi encontrada (área conhecida tecnicamente como perifoco). Já foram vistoriadas mais de 350 propriedades rurais e residências em zonas urbanizadas independentemente do tamanho da área.
Os profissionais também estão orientando produtores sobre os sintomas da doença, as formas de prevenção e reforçam que a notificação ao IMA de qualquer suspeita é obrigatória. O recadastramento das propriedades também está sendo feito durante as visitas.
“A varredura tem caráter educativo e preventivo. Batemos de porta em porta para explicar o que é a gripe aviária, quais são os sintomas, como evitar a transmissão e o que fazer em caso de suspeita”, afirma Lucas Jardim, chefe do escritório seccional do IMA, em Pará de Minas.
O IMA também iniciou as ações na área de vigilância, que compreende sete quilômetros adicionais ao redor da região, totalizando um raio de dez quilômetros. Nessas regiões, além dos criatórios de subsistência, as equipes inspecionam granjas comerciais e estabelecimentos como revendas. Essas medidas seguem as diretrizes do Plano Nacional de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e já fazem parte da rotina dos técnicos do IMA no campo.